ALVES

 

TRONCO I

 

I –       Ana Alves (também Ana Maria Alves), casada com José Joaquim Cordeiro (este natural de Atibaia, falecido “de estupor” no Amparo em 1843, aos 60 anos), provavelmente oriundos de Campinas, foram pais de:

1 – Maria Madalena, natural de Campinas, casada em 1841 no Amparo com José Luís de Camargo, também campineiro, filho de José do Prado de Camargo e de Isabel Maria de Camargo;

2 – Feliciano, batizado no Amparo em 1830.

3 – José, batizado em 1835;

4 – Antônio, batizado em 1840.

5 – Helena, batizada no Amparo em 1842, sendo padrinhos José Gonçalves da Rocha e sua mulher Liberata Cardoso (BA-4:19)

 

TRONCO II

 

II –      Felicidade Alves (também chamada de Felicidade Abreu), filha de José Alves do Amaral e de Francisca Gonçalves dos Santos, neta paterna de Antônio Alves do Amaral e de Ana Franco da Silveira, neta materna de Antônio Gonçalves e de Ana Maria da Conceição, (SL, 1:467, 6-2 e 7-1), foi casada com José Joaquim Franco, e foi mãe de:

1 – Ana, batizada no Amparo em 1830.

2 – Maria, batizada em 1833.

 

TRONCO III

 

III –     A despeito dos nomes truncados e distorcidos, parece que há um tronco Alves originário do casal de portugueses Maria Lidobina Alves e Antônio José da Cunha. Maria Lidobina, também chamada de Maria da Cunha em um dos assentos, casou, já viúva de Antônio José da Cunha, em 1864 com Manuel Gonçalves Bastos, viúvo por sua vez de Maria Rosa Alves. Mas Maria Lidobina (ou Ludovina) teve de Antônio José:

1 – Perpétua Joaquina Alves, portuguesa, casada em 1860 no Amparo com Domingos da Silva Silvestre, filho de

José da Silva Silvestre e de Josefa Maria;

2 – Ana Maria Alves, também portuguesa, casou no Amparo em 1862 com Francisco da Silveira, também de Portugal, filho de José da Silveira e de Custódia Maria.

 

 

TRONCO IV

 

IV –      Gertrudes Alves, com 60 anos de idade, solteira, faleceu no Amparo em 1829 (OSN-1:5) Um assento de batizado de Mogi Mirim, datado de 15/8/1818, de José, filho de Cecília, filha de Gertrudes Alves, solteira, sendo padrinhos Vicente, filho solteiro de Manuel Franco, e “Delfina, filha solteira da dita Gertrudes”, moradores no bairro Camanducaia   (BM-7:9v). Assim, Gertrudes Alves teve:

1 – Cecília, mãe de:

1.1 – José, batizado em Mogi Mirim em 1818;

2 – Delfina, solteira, madrinha de José em 1818.

 

TRONCO V

 

V – José Antônio Alves e Maria Jacinta, era um casal que morou em Juqueri e mais tarde se mudou para Amparo na primeira metade do século XIX. José Antônio Alves, depois de viúvo de Maria Jacinta, casou em Amparo em 1851 com Joaquina Maria, de Itatiba, filha de José Gonçalves da Rocha e de Liberata Cardoso (CA-3:7v). José Antônio e Maria Jacinta tiveram os filhos:

1 – Gertrudes de Godoy Moreira, que casou no Amparo em 1852 com Manuel Bueno de Moraes, filho de Salvador Alves Barbosa e de Gertrudes Maria da Anunciação (CA-3:14).

2 – Justina Maria do Carmo, filha de José Antônio Alves e Maria Jacinta, casou no Amparo em 1867 com Deolindo de Sousa e Silva, de Jundiaí, filho de Ana Felícia da Silva. (CA-5:117)

3 – Antônia de Godoy Moreira, natural do Juqueri, filha de José Antônio Alves e de Maria Jacinta, casou no Amparo em 1852 com José Soares da Cunha, filho de Vicência Lopes (CA-3:17).

4 – Vicente, batizado em 1842 (BA-4:14v)

José Antônio Alves e Joaquina Maria, sua segunda mulher, foram pais de:

5 – Joana, menor, nascida e falecida em 1852 (BA-5:93v – ADF, 10).

6 – Modesto, batizado em 1854, sendo padrinhos Modesto Pires de Ávila e Maria Antônia de Godoy (BA-5:135v)

 

Nota:- Há uma Maria Santa Ana de Jesus, filha de José Antônio Alves e Rosa da Cruz, de Socorro, que casou no Amparo em 1865 com Joaquim Antônio Bueno, de Bragança, filho de Gertrudes Maria de Jesus (CA-5:82v). Poderia ser filha de um outro casamento de José Antônio, mas, na dúvida, preferimos colocá-la à parte. Estes tiveram:

1 – José Antônio Bueno, de Socorro, filho de Joaquim Antônio Bueno e de Maria de Santana de Jesus, que casou no Amparo em 1885 com Ermelinda Norberta de Jesus, amparense, filha de João Ortiz de Camargo e de Maria da Glória, sendo testemunhas Francisco Antônio Rodrigues e Francisco José de Siqueira (CA-11:17v)

 

TRONCO VI

 

VI –      O Capitão Custódio Manuel Alves, natural de São Pedro do Bairro, Braga, Portugal, casou em Campinas em 1794 com Ana Maria Novaes Cordeiro, filha de Ana Cordeiro Monteiro e do Alferes Joaquim Novaes de Magalhães. O Capitão Custódio faleceu por volta de 1816(Silva Leme, 1:158 e 2:424/426). Ana Maria Novaes Cordeiro era proprietária em 1818 da sesmaria Boa Esperança, no caminho de Itu (Celso Maria Melo Pupo, Campinas, Município no Império, 124). O casal teve:

1 – Alferes Francisco Alves de Sousa, depois capitão, casado.

2 – Maria Custódia, casada com Tenente João Leite de Freitas, com geração;

3 – Ana Esméria de Sousa, casada em 1821 em Campinas com o guarda-mor Joaquim Novaes Portela, com geração; é provável que fossem os pais de:

3.1 – José de Novaes Portela, que foi vereador em Amparo de 1877 a 1881.

4 – Alferes Custódio Manuel Alves, casado com Ana Carolina de Barros, filha do Capitão Luís Silvério de Barros, natural de Cabo Verde, e de Ana Esméria da Cruz; com geração:

4.1 – José Manuel Alves Cruz, que recebeu procuração de sua mãe em 1875 para ceder e transferir um crédito contra o finado José Custódio Alves a José Pedro de Deus. José Manuel Alves Cruz foi vereador em Campinas em 1871. Não é mencionado em Silva Leme, 2:425. (1º of., 35:35 – Leopoldo Amaral, “Campinas Recordações”, 299). Silva Leme menciona outros seis filhos:

4.2 – Luís Silvério Alves Cruz, bacharel em Direito, deputado provincial pelo Partido Liberal, faleceu solteiro.

4.3 – Antônio Alves dos Santos Cruz, casado.

4.4 – Manuel Alves dos Santos Cruz (que pode ser o mesmo José Manuel Alves Cruz)

4.5 – Custódio Manuel Alves, casado com Januária Pinto de Oliveira Nunes. Foi proprietário em Campinas do “Palácio dos Alves”, construído por Próspero Belinfanti, artista italiano, na esquina das ruas Barreto Leme e Francisco Glicério (Celso Maria Melo Pupo, “Campinas, Município no Império”, 51/52 e 124). Deve ser este o que foi pai de:

4.5.1 – Sílvio Alves Pinto, que, “acompanhado de seu pai e tutor natural Custódio Manuel Alves”, comprou em 30/1/1891 a Fazenda Três Pontes, do Dr. Bento José de Sousa e de sua mulher Ana Cândida de Barros Sousa, com 338 hectares, pela vultosa quantia de 152:000$000 (152 contos de réis) (2ºof. 3:32).

4.6 – Amélia Carolina dos Santos.

4.7 – Gertrudes Carolina dos Santos.

5 – Joaquim Roberto Alves, casado com Ana Gabriela, filha do Capitão Francisco de Camargo, com geração;

6 – Major Antônio José Alves Cordeiro, casado duas vezes, a primeira com Francisca Eugênia Pinto Ferraz e a segunda  no Amparo com Ana Franco da Silveira, filha de Joaquim Franco da Rocha e de Maria Rosa da Silveira. Com geração em CORDEIRO

7 – José Custódio Alves, natural de Itu, casado em 1837 em Campinas com Ana Barbosa (o nome às vezes está estropiado para “Bárbara”) da Silva, filha de João    de Sousa Campos e de Emília Marques (SL, 1:158). José Custódio Alves, morador          em Campinas em 1856, era dono de terras no bairro do Cascalho, compradas a Antônio Pedro de Godoy Moreira. (RPT, 76). Mais tarde, em 1869, foi nomeado suplente de Delegado de Polícia. José Custódio é o mesmo que foi casado, antes de 26/12/1865, com Antônia da Silveira Alves, filha de Isabel da Silveira Franco e de Antônio da Silveira Franco. José Custódio já era falecido em 11/10/1875. José Custódio e Ana Barbosa tiveram:

7.1 – Cecília Querubina Alves, natural de Campinas, filha de José Custódio Alves e de Ana Bárbara, já falecida, casou no Amparo em 1872 com José Leonel da Silveira Castro, amparense, filho de José da Silveira Franco e de Maria Jacob Franco. (CA-6:42)

7.2 – Ana Bárbara Alves, de Campinas, filha de José Custódio Alves e Ana Bárbara, já falecida,  casou no Amparo em 1872 com Antônio Pedroso do Amaral, filho de

7.3 – Isabel Alves Cordeiro, também campineira, filha de José Custódio Alves e Ana Bárbara, casou no Amparo em 1872 com João Batista de Sousa, de Campinas, filho de Manuel de Sousa Bittencourt e Maria Joaquina do Rosário, já falecidos. (CA-6:49v)

7.4 – Francisca Emília Alves, casada com José Pedro de Deus (1º of. 34:195). Foram pais de:

7.4.1 – Maria Francisca Alves, filha de José Pedro de Deus e de Francisca Emília Alves, casou no Amparo em 1883 com Constantino da Serra Fontes, de Portugal, filho de Francisco da Serra Fontes e de Henriqueta da Conceição (CA-10:32v).

7.4.2 – Joaquim Inácio de Deus, natural de Campinas, filho de José Pedro de Deus e de Francisca Emília Alves, casou no Amparo em 1886 com Amanda da Costa Matoso, também campineira, filha de Joaquim da Costa Matoso e de Luísa Francisca de Lima, sendo testemunhas Francisco da Costa Bispo e Dr. Carlos Augusto do Amaral Sobrinho (CA-11:39v)

7.4.3 – N…, casada com Domingos Rodrigues Teixeira, falecido em 15/10/1891 (OESP);

7.4.4 – N…, casada com Antônio Joaquim Peralta, português, morto a tiros em 1906 por questão de divisas, pelo vizinho João Feliciano do Amaral (OESP).

7.5 – Sofia Querubina Alves, casou no Amparo em 1878 com Tomás Vital de Aquino, viúvo de Ana Maria da Luz, sendo testemunhas do ato Antônio José Alves Cordeiro e José Novaes Portela (CA-7:58v). É interessante notar que dois filhos do primeiro casamento de Tomás Vital de Aquino, Nicolau Tolentino e José Bernardino, se casaram com irmãs de Sofia Querubina, Joana e Maria.

7.6 – Maria Luísa Alves Cordeiro, casou no Amparo em 1879 com Nicolau Tolentino da Silva, filho de Tomás Vital de Aquino e de Ana Maria da Luz (CA-7:76v). Tanto Nicolau como José Bernardino estavam entre os herdeiros de um enigmático ausente José Rodrigues da Silva, provavelmente tio deles, cujo inventário se processava em 1887.

7.7 – Joana da Silveira Alves, casada em 1879 com José Bernardino da Silva, filho de Tomás Vital de Aquino e de Ana Maria da Luz. Este casal vendeu em 1880 terras havidas por herança “de seus sogros e pais José Custódio Alves e sua mulher Antônia da Silveira Alves”; também vendeu terras havidas no inventário “do finado Tomás Vital de Aquino, pai e sogro dos vendedores”. (1ºof. 47:8)

7.8 – Joaquim Custódio Alves, emancipado em 1890. (2ºof. 1:33)

José Custódio e Antônia da Silveira Alves, esta já falecida em 1880, tiveram:

7.9 – Antônia da Silveira Alves, casada em 1882 com Teófilo de Camargo Moreira Neto, filho de José de Camargo Moreira Neto e de Francisca Lourença Gomes. Com geração em GODOY MOREIRA.

7.10 – José Custódio Alves, casado em 1880 no Amparo com Maria Carolina do Amaral, filha de Pedro Mendes do Amaral e de Gertrudes Maria das Dores (CA-8:228v)

8 – João Manuel Alves de Sousa, solteiro em 1852;

9 – Carlota Eufrosina, já falecida em 1852, foi casada em 1817 em Porto Feliz com Salvador Pereira de Almeida, natural de Portugal. Com geração em Porto Feliz e Itu.

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