DOMINGUES DE ALVARENGA

 

TRONCO  I

I –  Manuel Domingues de Alvarenga, casado com Ana Joaquina Cardoso, faleceu em 1843, aos 60 anos de idade, vitimado por “urinas doces”, ou seja, em linguagem moderna, por diabetes. Era filho de João de Siqueira de Alvarenga e de Maria Cardoso de Oliveira, sendo o Domingues de seu nome proveniente de seu avô paterno, Caetano Domingues Paes, que foi “pessoa de respeito e autoridade em São João de Atibaia, onde ocupou os altos cargos de governo, inclusive o de Juiz de Órfãos”. Sua mulher Ana Joaquina Cardoso era filha de José Bueno do Amaral e sua primeira mulher Potência Bueno de Camargo, falecida em 1799. O casal já morava em terras amparenses em 1829, “distante da capela légua e meia, de Bragança sete e meia, de Serra Negra quatro e meia”. Sua casa constava de dez pessoas. Do casal Manoel Domingues de Alvarenga e Ana Joaquina descobrimos os filhos:

1 – José Joaquim Cardoso, natural de Atibaia, casado em 1837 no Amparo com Luzia Maria de Oliveira, natural de Bragança, filha de Antônio de Oliveira da Silva e de Maria Rosada de Oliveira (CA-2:21); José Joaquim e Luzia venderam em 1859 a João Leite de Moraes terras no Cascalho havidas por herança de Ana Joaquina Cardoso (1ºof. 6:133v); foram pais de

1.1 – Maria, batizada em 1838 e falecida em 1841, aos dois anos e meio de idade (BA-3:36 e OA-3:22)

2 – Maria Francisca, madrinha de batizado em 1836 (BA-2:69)

3 – Maria Fortunata de Jesus, casada com Joaquim Antônio Pereira, que venderam a Domingos Francisco de Moraes, em 1868, terras num sítio em comum com Joaquim Domingues e com o comprador, havidas por herança de Manuel Domingues de Alvarenga e Ana Joaquina Cardoso (1ºof. 19:17).

4 – Francisco Bueno do Amaral, casado com Manuela Alves de Oliveira, filha de Daniel Domingues dos Passos e de Escolástica Maria de Oliveira (CA-1:9). Com geração em BUENO DO AMARAL.

5 – Ana Joaquina Cardoso, casada com Joaquim Alves de Oliveira, de quem foi a segunda esposa, os quais venderam em 1861 a João Leite de Moraes “uma parte de terras no sítio do finado Manuel Domingues de Alvarenga, a qual lhes tocou por falecimento de sua sogra e mãe Ana Joaquina Cardoso” (1ºof. 7:85v). Ana e Joaquim foram pais de:

5.1 – Pedro Alves de Oliveira, que casou no Amparo em 1885 com Ana Maria Alves, filha de José Antônio de Godoy e de Maria Rita Alves (CA-11:22v)

6 – Manuel Jacinto de Oliveira, casado com sua parente Maria Franco de Jesus (filha de João de Siqueira Cardoso e de Rosa Maria Félix), que venderam em 1857 a José Manuel de Godoy terras no Bairro do Cascalho, “no sítio de seus finados pais Manuel Domingues de Alvarenga e sua mulher Ana Joaquina Cardoso” (1ºof. 6:13). Manuel Jacinto e sua mulher Maria Franco também venderam nesse mesmo ano certas terras havidas por herança de Manuel Domingues de Alvarenga a Luís Pinto de Sousa Aranha (1ºof.6:17v). Tiveram q.d.:

6.1 – Joaquim Alves de Oliveira, filho de Manuel Joaquim de Oliveira e da finada Maria Franco de de Jesus, casado em 24/1/1880 com Francisca Maria de Jesus, filha de  João da Cunha Claro e de  Ana Franco de Jesus (CA-8:11).

6.2 – Francelina Maria Franco, casada em 1880 no Amparo com Silvério Vieira de Moraes, filho de Joaquim Vieira César e de Gertrudes Maria de Godoy (CA-8:19).

6.3 – José, batizado em 1839 sendo padrinhos João de Siqueira Cardoso e sua mulher Rosa Maria (BA-3:66)

6.4 – Ana Guardiana Franco, filha de Manuel Jacinto de Oliveira e de Maria Franco de Oliveira, batizada em 1842, casou no Amparo em 1859 com seu parente Albino Mendes do Amaral, filho de Frutuoso Mendes do Amaral e de Ana Maria Cardoso (BA-4:17v – CA-3:93).

6.5 – Gertrudes, batizada no Amparo em 1852, sendo padrinhos Jacinto Alves do Amaral e Justina de Cerqueira César (BA-5:109v)

Na dúvida, pareceu-nos conveniente incluir:

7 – Joaquim Domingues de Oliveira, casado com Carolina Leopoldina de Magalhães, os quais trocaram em 1859, com Antônio de Oliveira Cardoso e sua mulher Ana Maria de Jesus, terras no sítio da finada Ana Joaquina Cardoso, mãe de Joaquim Domingues de Oliveira, por uma casa na rua “que desce para o Rio Camanducaia” (1ºof.6:99). Joaquim Domingues de Oliveira e sua mulher Carolina Leopoldina de Magalhães foram pais de:

7.1 – Felisbina, batizada no Amparo em 1851,

sendo padrinhos José da Cunha Magalhães e sua mulher Joana Maria de Jesus, por procuração a Maria Jacinta de Moraes(BA-5:78v). Esta deve ser a Felisbina Carolina Domingues de Magalhães que casou com  Francisco Emílio de Campos, também conhecido como Chico Leopoldino, os quais  contrataram em 10/4/1891 um empréstimo com o Banco Industrial Amparense, representado por seu presidente Pedro Pastana (1ºof.103:20).

 

– Veja também DOMINGUES DE MAGALHÃES

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