GONÇALVES PEREIRA

 

TRONCO  I

 

I –  Sargento Mor Jerônimo Gonçalves Pereira, natural de Portugal, falecido em 1827 em Bragança, filho de Antônio Gonçalves Pereira e de Maria Gonçalves da Fonte, casou em 1782 em Nazaré  com Maria Francisca de Godoy (irmã de Ana Joaquina, minha tetravó pelo ramo Godoy), de quem teve nove filhos, inclusive Gertrudes Maria da Assunção (ou da Anunciação), que se casou com o Ajudante Pedro Antônio Nunes (SL, 2:523 e 6:114). Também teve o Capitão José Gonçalves Pereira, que se casou com Maria Salomé de Campos, filha do Capitão Luís Gonzaga de Moraes, também possuidor de terreno no rocio do vilarejo  amparense em 1818. O Sargento Mor Jerônimo, pela via do Ajudante Pedro Nunes, é  ancestral direto da mulher do Coronel Luís Leite, Barão do Socorro e senador estadual. É  também ancestral direto de Hildebrando Cantinho Cintra, o “Mini Cintra”, uma das maiores fortunas de S.Paulo na primeira metade do século XX. O Sargento Mor Jerônimo Gonçalves Pereira possuia um terreno no rocio do vilarejo de Amparo, que vendeu antes de 1818 a Inácio Ferreira Neves. Em 1805 Jerônimo Gonçalves Pereira era capitão da 3ª Companhia do Bairro do Curralinho, em Bragança (Docs. Inter., 94:79). Foram seus filhos:

1 – Gertrudes Maria da Assunção, casada em 1812 em Bragança com o Ajudante Pedro Nunes; pais de:

1.1 – Mariana Gertrudes, casada com João Batista de Assis; o casal também era conhecido por Mariana Isabel de França e João Batista de Assis Arantes, onde deixaram vasta descendência – veja GONÇALVES DE ABREU e ASSIS ARANTES.

2 – Capitão José Gonçalves Pereira, casado em 1829 com Maria Salomé de Campos, filha do Capitão Luís Gonzaga de Moraes e de Gertrudes Teresa da Silveira; pais de:

2.1 – Leopoldina Augusta de Campos, viúva de seu primo Francisco de Assis Araújo Cintra, filho do Major Bento José de Araújo;

2.2 – Maria Isabel de Campos, foi casada com seu primo Inácio de Loiola Araújo Cintra, filho do Major Bento José de Araújo;

2.3 – Gertrudes Teresa de Campos, viúva do Major Estanislau Furquim de Campos Cintra, filho do Capitão Francisco da Silveira Campos (SL, 2:60); foram pais de:

2.3.1 – Felício, menor, dono de imóvel em Amparo, por volta de 1875 (RIA-IP, 8:32v)

3 – Vicente José Gonçalves, casado em 1830 com Joana Maria da Assunção, filha do Alferes Joaquim de Sousa Moraes Sardinha e de Maria Antônia da Silva.

4 – Ana Miquelina do Espírito Santo, casada em 1825 com o Alferes Zeferino Antônio Pinto Bastos, de Portugal;

5 – Padre Manuel Joaquim Gonçalves, deputado provincial;

6 – Tenente Lourenço José Gonçalves;

7 – Policarpo Gonçalves, falecido solteiro;

8 – Bento;

9 – Capitão Francisco Antônio Pereira, falecido solteiro em Faxina.

 

TRONCO II

 

II – Serafim Gonçalves Pereira e sua mulher Florência Barbosa(esta Florência só pode ser a Florinda, filha de Antônio Joaquim de Lima e de Maria Antônia Barbosa, neta paterna de João de Lima Rocha e de Maria Antônia Barbosa – SL, 3:145 ou 5:345) eram moradores de Bragança em 1830, mas já moravam em Amparo em 1831. Foram pais de:

1 – Francisca Gonçalves Pereira, casou em 1856 com José Idalgo Leite, viúvo de Lina Maria de Oliveira.

2 – Francisco Antônio Gonçalves, natural de Bragança, casou em 1856 com Gertrudes Maria Cardoso, viúva de Francisco Antônio Teodoro. Francisco Antônio Gonçalves era dono em 1856 de um sítio de 40 alqueires no bairro do Cascalho, confrontando com “a estrada que vai para Campinas”, com  Joaquim Mariano Galvão, Desidério Mendes, José Francisco, e Silvestre da Cunha Claro. Essas terras foram a herança que a mulher de Francisco Antônio recebeu de seu primeiro marido Francisco Teodoro. (RPT, 332/333) Francisco Antônio Gonçalves e sua mulher Gertrudes Maria Cardoso trocaram terras “no sítio que foi do finado seu pai e sogro Serafim Gonçalves Pereira, no bairro do Pântano”, pela escrava Rita com Anselmo de Godoy Moreira – 30/11/1963 (1ºof.9:46v).

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