NUNES DE SIQUEIRA

 

TRONCO I

 

Antônio Nunes de Siqueira é indubitavelmente o mais antigo portador desse sobrenome a deixar descendentes no Amparo. As dúvidas que existem são relativas ao nome de sua mulher, que ora era grafado como Antônia de Moraes, ora como Maria Antônia de Moraes, ou ainda como Maria Antônia de Menezes. Entendemos que se trata de uma só pessoa, dada a extrema volatilidade dos nomes femininos naquela época. Assim Antônio Nunes de Siqueira e sua mulher Antônia (comum a todas as versões em que foi grafado) tiveram:

1 – Antônio Nunes Soares, natural de Bragança, que se casou em Mogi Mirim em 1820 com Maria Neri do Espírito Santo, nascida em Mogi Mirim, filha de José Lopes de Sousa e de Genoveva Cardoso:

2 – José Antônio de Oliveira, que se casou em Serra Negra em 1826 com Custódia Maria, filha de José Pires Cardoso e de Gertrudes Maria de Jesus;

3 – Maria Soares de Menezes, que se casou em Mogi Mirim em 1820 com José Rodrigues de Oliveira, nascido em Atibaia, viúvo de Inácia Maria de Siqueira (José Rodrigues de Oliveira e Maria Inácia, como também era conhecida, já eram moradores no Camanducaia em 1810, quando foram padrinhos de batizado     de Joana, filha de Valentim Barbosa e Maria Jesus).     (Aliás, José Rodrigues de Oliveira, era um dos mais antigos moradores do vale do médio Camanducaia, vendeu “um sítio na Ressaca, beira do Camanducaia” a José Joaquim Pires em 29/8/1812 (JAJ,27)  Em 1818 um José Rodrigues de Oliveira possuia terras no Córrego Vermelho, que havia  comprado de João Pedro da Silva (AAC/Rol-1818) Deve ser o mesmo José Rodrigues de Oliveira,  natural de Atibaia, viúvo de Inácia Maria, que casou em Mogi Mirim em 1820 com Maria Soares de Menezes, filha de Antônio Nunes de Siqueira e de Maria Antônia de Menezes. Da primeira esposa Maria Inácia teve:

3.1 – João Rodrigues, filho de José Rodrigues de Oliveira e de Inácia Maria de Siqueira, natural de Mogi Mirim, casou lá em 1827 com Gertrudes Maria do Prado (CM-1:107)

3.2 – Maria Gonçalves, natural de Mogi Mirim, que casou em Mogi Mirim em 1825 com Vicente José Pinto, natural de Bragança, filho de Manuel José Pinto e de Ana Maria da Luz. (CM-1: 66v)

3.3 – Lauriano Rodrigues de Oliveira, dono do sítio do Córrego Vermelho em 1856 (RPT, 301/302).

 

Da segunda esposa, Maria Soares de Menezes, José Rodrigues de Oliveira teve:

3.4 – Manuel, batizado no Amparo em 1832 (B-2:12)

3.5 – Francisco, batizado em 1835 (BA-2:51)

3.6 – Pedro, batizado no Amparo em 1838 (BA-3:25)

3.7 – João Rodrigues, filho de José Rodrigues de Oliveira e de Inácia Maria de Siqueira, natural de Mogi Mirim, casou lá em 1827 com Gertrudes Maria do Prado (CM-1:107)

4 – Francisco Antônio de Moraes, nascido em Bragança, casado em 1831 em Amparo com Maria Rosa, filha de pai incógnito e de Rosa de Moraes.

 

TRONCO  II

 

II – Tomé Nunes de Siqueira e sua mulher Mariana Nunes, que venderam um sítio “no Camanducaia Mirim” a Felisberto Pinto Tavares, em 1817, são ainda mais antigos, mas ainda não encontramos provas de que tenham deixado descendentes diretos no Amparo. Mariana Nunes era filha de Maria Nunes Porto, de Mogi Guaçu, casada em 1762 com Roque Pereira Tangerino, de Guaratinguetá; seu marido Tomé Nunes de Siqueira, por sua vez, era filho de Manuel Munhoz de Siqueira e de Isabel Pires Monteiro (SL, 3:168, 7-2). Tomé e Mariana deixaram pelo menos:

1 – Ana, batizada em Mogi-Mirim em 1803;

2 – Vicente, batizado em Mogi-Mirim em 1805.

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