PAULA SOUSA

 

TRONCO GERAL

 

I – Bernardo José de Sampaio, filho do Capitão Francisco de Paula Camargo e de Petronilha Clara Rodrigues do Amaral, casou em 1823 na vila de São Carlos, hoje Campinas, com Maria Carolina de Sousa, filha do Alferes José de Sousa de Siqueira e de Gertrudes Maria de Toledo; teve conforme Silva Leme, 1:239/243, dez filhos, muitos dos quais viveram no Amparo, ou de qualquer forma, participaram da vida local:

1 – Francisco de Paula Sousa de Camargo, nascido em 1824 e falecido em 1885, casado com suas primas Maria Fausta (ou Faustina) de Camargo e sua irmã Teresa Miquelina de Sousa Camargo, filhas de João Floriano de Camargo (irmão de Bernardo José de Sampaio) e de Faustina Clara do Amaral (Monografia Histórica de Campinas, 108). Teve da primeira mulher Maria Fausta:

1.1 – Sebastião de Sampaio, casado com Maria Miquelina Ribeiro;

1.2 – João Gualberto de Sousa Camargo, casado no Amparo em 1881 com Ana da Silveira Gomes, também conhecida por Ana Amélia Gomes, filha de Elias Lourenço Gomes e de Amélia Pinto Ferraz, de Amparo (CA-8:31v);

Da segunda mulher Teresa Miquelina teve:

1.3 – Teresa Miquelina do Amaral, filha do finado Francisco de Paula Camargo e de Teresa Miquelina do Amaral, casou no Amparo em 1886 com José Augusto de Campos, natural de Campinas, morador de Mogi-Mirim, filho de Lourenço Franco de Campos e de Ana Petronilha do Amaral (CA-11:41/41v)

2 – José de Sousa de Siqueira, casado com Ana Luísa de Campos Penteado, filha do Sargento-mor Eliziário de Castro Andrade, com geração;

3 – Bernardo José de Sampaio, casado com Maria Leopoldina Leite de Sampaio, filha do Capitão Manuel Leite de Barros e de Cândida Ferraz; com geração;

4 – Maria Gertrudes, casada com seu primo José de Sousa Campos, filho de outro e   de sua segunda mulher Miquelina Dulce; com geração;

5 – Joaquim de Paula Sousa Camargo, casado com sua prima Francisca Amália de Sousa, filha de João de Sousa Campos e de Maria Joaquina de Moraes (e, assim, cunhado do também vereador Querubim Bertoldo de Sousa). Foi político no Amparo, tendo se envolvido no famoso conflito ocorrido na Igreja do Rosário, durante a apuração de uma eleição em 2 de fevereiro de 1869. Paula Sousa foi um dos maçons que outorgou procuração em 4/3/1875 ao Conselheiro Joaquim Saldanha Marinho para protestar contra a bula papal que excomungava os maçons. Teve:

5.1 – Bernardo José de Sampaio Neto, falecido solteiro;

5.2 – Maria Carolina de Sousa Araújo, casada com Joaquim Augusto de Araújo, filho do Dr. Francisco Antônio de Araújo, chefe conservador no Amparo, e de  Januária Roso; com geração; pais de:

5.2.1 –  Francisco de Sousa Araújo, advogado, cronista e prosador. Nasceu em Amparo em 17/9/1883 e aqui faleceu em 3/2/1939. (Áureo de Almeida Camargo, in Rev. de História, 74:503) foi diretor também, junto com Dr.Virgílio, do “Município de Amparo”, “folha popular”, publicada             tri-semanalmente em 1912 e 1913. (idem, 513)

5.2.2 – Hamilton Araújo, junto com Antônio Costa, fundadores de “A Violeta”, “órgão dedicado ao belo sexo amparense”, em 1912. Usava o pseudônimo de Rubens d’Aimoré. Posteriormente outros jornalistas trabalharam nessa publicação: Júlio do Vale, Edgar Fagundes, Domingos Infantozzi, Cid Prestes, Floriano Guerra e Corydon d’Alba.          (Áureo de Almeida Camargo, in Rev. de História, 74:514). Foi titular do ofício de Distribuidor, Contador e Partidor da Comarca de Amparo, e foi casado com D. Sila Santos, sobrinha de Monsenhor Pedro dos Santos

5.2.3 – Horacílio Araújo, junto com Lúcio Marques, foram diretores de “O Pharol”, “órgão noticioso, literário e humorístico, propriedade de uma sociedade anônima”, que circulou em Amparo em 1915. Com o mesmo nome, Horacílio publicou uma folha em Pedreira em 1914. Também publicou “O Pharolzinho”, dedicado à mocidade amparense, sendo         diretor deste Álvaro de Alencar. Em 1919 publicou “O Amparense” junto com Paulo Euler. (Áureo de Almeida Camargo, in Rev. de História, 74:517/520). Liderou as manifestações populares ocorridas em Amparo por ocasião da Revolução de 1930 e foi um dos grandes batalhadores pela criação do Ginásio Estadual de Amparo em1935. Foi Prefeito municipal de Amparo de 1943 a 1947. Foi casado com D. ………………, deixando duas filhas:

5.2.3.1 – Maria José, casada com o Dr. Alberico Pastana Filho; com geração.

5.2.3.2 – Eunice, casada com Sérgio Luís da Gama Nogueira; com geração.

5.2.4 – Cícero Araújo, casado com D. Maria José  Monteiro de Araújo, pais de:

5.2.4.1 – José Maria Monteiro de Araújo, solteiro;

5.2.4.2 – Ciro Monteiro, casado com Cleyde Rossetti;

5.2.4.3 – Francisco Monteiro de Araújo, casado;

5.2.4.4 – ……………….., casada com Haroldo Cunha;

5.2.4.5 – ……………….., solteira;

5.3 – Joaquim de Paula Sousa Júnior, casado, sem geração;

5.4 – Rosalina de Sousa Camargo, solteira;

5.5 – João de Sousa Campos Neto;

5.6 – Laura de Sousa Camargo, casada, com geração;

5.7 – Francisca Amália de Sousa Camargo, solteira;

5.8 – José de Paula Sousa Camargo, casado em Bragança, com geração.

6 – Antão de Paula Sousa, político no Amparo no período do Império, junto com seu irmão Joaquim de Paula Sousa Camargo, foi um dos envolvidos no conflito ocorrido na Igreja do Rosário em 2 de fevereiro de 1869 entre liberais e         conservadores durante a apuração de uma eleição (Efemérides, 34). Antão de Paula Sousa era natural de Campinas, filho de Bernardo José de Sampaio e Maria Carolina de Sousa, e foi casado com sua prima Gertrudes Maria de Toledo, filha de João de Sousa Campos e de Maria Joaquina de Moraes (SL, 1:241). Antão de Paula Sousa foi suplente de Subdelegado de Polícia de Amparo, de que pediu exoneração em 1866, além de fazendeiro.

Uma sociedade agrícola, composta por membros das famílias  Macedo Pacheco e Portela, comprou de Antão de Paula Sousa a fazenda Ribeirão dos Pinheiros, em Amparo, em 1875(1ºof. 34:149). Os herdeiros de Antão de Paula Sousa venderam a Antônio Carlos de Moraes Bueno uma propriedade agrícola pela elevada soma de 300 contos de réis em 1904. Gertrudes Maria faleceu em 1913. Teve:

6.1 – Maria Carolina de Sousa de Sampaio, solteira; estava casada em 1890 com Francisco de Assis Palhares;

6.2 – Gertrudes Maria de Sousa Toledo, casada com o coronel Manuel de Moraes, filho de Domingos Francisco de Moraes e de Antônia Joaquina Bueno de Moraes;

6.3 – Ana de Paula Sousa, solteira

6.4 – Olímpia de Paula Sousa, solteira;

6.5 – Petronilha de Paula Sousa, casada com seu primo José de Sousa Campos Sobrinho, filho do Coronel Joaquim de Sousa Campos e de Maria Joaquina de Moraes, com geração;

6.6 – Francisco Antão de Paula Sousa, casado; aluno do Colégio Azevedo Soares em 1886, foi membro do Club União da Lavoura, de Amparo, em 1889. Em 1913 exerceu durante alguns meses o cargo de secretário da Câmara Municipal de Amparo. Foi casado com Hermantina de Camargo Sousa, pais de:

6.6.1 – Irmã Maria Aléxis, no século Maria Francisca de Camargo Sousa, religiosa dominicana francesa, falecida em Uberaba em 1987, aos 61 anos;

6.6.2 – Antão de Paula Sousa Neto;

6.6.3 – Eulina de Camargo Sousa;

6.6.4 – Agenor de Camargo Sousa;

6.6.5 – Hermínio de Camargo Sousa;

6.6.6 – Cid de Camargo Sousa;

6.6.7 – Olga de Sousa Rangel;

6.7 – Francisca de Sousa Camargo, “Nhanhã”, casada com Leôncio de Moraes Teixeira em primeiras núpcias, e com Breno Duarte de Camargo em segundas núpcias, sem geração:

6.8 – José Antão de Paula Sousa, solteiro, faleceu em Campinas em 1911;

6.9 – Alice de Sousa Camargo, solteira em 1907, depois casada com João Nogueira Ferraz Filho;

6.10 – Alzira de Sousa Camargo, solteira em 1904; casou depois com Domingos de Sousa Moraes. Faleceu em 1956, aos 70 anos, deixando:

6.10.1 – Maria do Carmo Queiroz Lencastre, casada com Alberto Lencastre Júnior;

6.11 – Elmira de Sousa Camargo, também conhecida por Elmira de Paula Sousa Queiroz, solteira em 1904, casou depois com João Ferreira de Queiroz, filho de Joaquim Ferreira Zimbres de Queiroz e de Ana Luísa de Campos Queiroz, falecido em 1917; pais de:

6.11.1 – Antônio;

6.11.2 – Benedito;

6.11.3 – João;

6.11.4 – Maria de Lourdes;

6.11.5 – Odila;

6.11.6 – Leôncio;

6.11.7 – Oswaldo;

6.11.8 – Rafael;

6.12 – Antão de Paula Sousa Filho, solteiro; em 1907 estudava farmácia no Rio de Janeiro; em 1913 era dono da Farmácia Sales, em Campinas; em 1916 era lente da Escola de Farmácia de Campinas; em 1922 foi eleito vereador em Campinas; era casado com Luisinha Sales Sousa, filha de Luís de Campos Sales e de Francisca de Sousa Sales.

7 – João de Sousa de Sampaio, casado em 15/4/1882 com Mary Verginia Barry Cudray, da Inglaterra, filha de Thomas Tuly e Anne Barry, sem geração;

8 – Gertrudes Maria de Sousa Amaral, casada com Nicolau Augusto do Amaral, filho do Major José Pedroso do Amaral e de Maria Teresa do Amaral; com geração.

9 – Ana Carolina de Sousa, casada com o Dr. Carlos Augusto do Amaral Sobrinho, filho de Antônio Rodrigues de Almeida e de Ana Teresa de Camargo; com geração  em AMARAL e em SOUSA QUEIROZ.

10 – Afonso Henrique de Sousa Sampaio, casado com Carolina Galvão Bueno, filha do Capitão Francisco Mariano Galvão Bueno e de Alexandrina Ortiz, com geração em GALVÃO BUENO.

11 – Antônio Carlos de Sousa Sampaio, casado em 21/1/1882 com sua sobrinha Faustina Clara de Sousa Sampaio, com geração.

12 – Petronilha Clara do Amaral, casada com o Dr. Herculano Augusto de Pádua e Castro.

 

TRONCO II

II – Dr. Antônio Francisco de Paula Sousa e sua mulher Maria Rafaela de Sousa (também de Aguiar Barros), fregueses de Amparo, foram pais de José, batizado com 5 meses em Itu em 1853, sendo padrinhos Leonarda de Aguiar Barros de Itu, e Maria de Paula Sousa, também de Itu (BA-5:123). O Capitão Antônio Paes de Barros, 1º Barão de Piracicaba, e sua mulher Gertrudes Eufrosina de Aguiar, foram pais de “Maria Rafaela de Aguiar Barros, falecida em 1895, que foi casada com seu primo o Conselheiro Dr. Antônio Francisco de Paula Sousa, filho do Conselheiro Francisco de Paula Sousa e Melo e de Maria de Barros Leite” (SL,3:405) Dr. Antônio Francisco de Paula Sousa, nascido em 1819 em Itu, formou-se em medicina na Bélgica – Universidade de Louvain, em 1842; foi deputado provincial em São Paulo, deputado geral de 1863 a 1866, ministro da agricultura em 1864, quando elaborou o primeiro projeto extinguindo a escravidão no Brasil. Foi também conselheiro de estado honorário. Faleceu em 1866 em Itu e foi casado em 1843 com Maria Rafaela de Aguiar Barros (SL, 4:252/253). Antônio Francisco de Paula Sousa foi pai de 11 filhos, entre os quais José Bento de Paula Sousa, doutor em medicina, solteiro, nascido em Amparo, onde seu batismo foi registrado. Outro de seus filho, Antônio Francisco de Paula Sousa, seu homônimo, engenheiro, foi o fundador da Escola Politécnica de São Paulo e criador dos cursos profissionais no Brasil.

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