PEREIRA DE OLIVEIRA

 

     TRONCO  I (fundir com o Tronco V)

 

I – Antônio Pereira de Oliveira, casado com Gertrudes Maria de Oliveira, casal que oscilou entre Bragança e Mogi Mirim até se fixar no Amparo, como se vê pelo nascimento de seus filhos, já habitava nossas terras em 1829, quando foi padrinho de um batizado. Antônio casou em segundas núpcias com Margarida Maria de Jesus, e faleceu sem geração desta em 1868 (AJA, cx.1-cível – 1ºof.19:10). Este Antônio Pereira de Oliveira e sua mulher Margarida Maria de Jesus venderam a Jorge Franco do Amaral, em 17/4/1866, terras na Boa Vereda, havidas por herança de seu pai finado pai Francisco Pereira de Oliveira, o cabeça do Tronco V ((1ºof.14:44v). Margarida Maria de Jesus, já viúva, casou em 1878 com Maximino Pereira de Miranda, filho de Pedro Manso Machado e de Teodora Maria de Almeida (CA-7:47v). Antônio e Gertrudes tiveram os filhos:

1 – Ana Manuela de Oliveira, natural de Bragança, casada no Amparo com Bento José de Sousa, natural de Mogi Mirim, filho de Félix Antônio de Sousa e Maria Gertrudes da Silva; pais de:

1.1 – José, de 24 anos em 1868, “desmemoriado”;

1.2 – Casemiro, com 10 anos de idade em 1868;

2 – Antônio Pereira de Oliveira, natural de Mogi Mirim, casado no Amparo com Policena Maria de Sousa, natural da Penha (hoje Itapira), filha de Félix Antônio de Sousa e Maria Gertrudes da Silva; foram pais de:

2.1 – Ana, batizada em 1853, sendo padrinhos Antônio Pereira de Oliveira e Gertrudes Maria de Oliveira (BA-5:113v)

3 – Joaquim, batizado no Amparo em 1829; “desmemoriado”;

4 – Francisca Maria, batizada no Amparo em 1831, casada em 1847 com Francisco Antônio de Oliveira, de Atibaia, filho de Jacinto da Cunha e Joaquina de Oliveira; moradores no “sítio”. Esse casal hipotecou a José Manuel Cintra em 1868 terras no Bairro dos Pereiras “que houveram por herança de sua finada sogra e mãe Gertrudes Maria de Oliveira” (1ºof.18:167). Posteriormente, em 1871, venderam essas terras a Antônio José da Cruz (1ºof.21:13). Foram pais de:

4.1 – Francisca Maria de Oliveira, casada com Cirilo Antônio da Silva, os quais venderam a João Pires do Amaral partes de terras “no sítio que foi do finado AntÔnio Pereira de Oliveira, no Bairro dos Pereiras”, que Francisca Maria “houve de herança de sua mãe, a mentecapta Joaquina, e de seus tios João e Gertrudes e de seu avô dito Antônio Pereira de Oliveira” (1ºod. 73:21).

4.2 – Ana Maria de Oliveira, filha de Francisco Antônio de Oliveira e Francisca Maria de Oliveira, casou no Amparo em 1874 com Guerino Alves de Campos, filho de João Francisco Teixeira e Maria Gertrudes de Oliveira, esta já falecida    (CA-6:77v).

4.3 – Maria de Oliveira de Vasconcelos, filha de Francisco Antônio de Oliveira e de Francisca Maria de Oliveira, casou nesta cidade em 1871 com José Francisco Teixeira, viúvo de Maria Gertrudes de Oliveira, sepultada no Amparo. (CA-6:25)

5 – Teodora, batizada no Amparo em 1833; falecida na infância;

6 – José Joaquim de Oliveira, batizado no Amparo em 1834, casado com Maria Franco de Godoy, filha de Joaquim Franco de Godoy e de Justina Maria de Oliveira, moradores na zona rural de Amparo; pais de:

6.1 – Emília Franco de Godoy, filha de José Joaquim de Oliveira e de Maria Franco de Oliveira, casou no Amparo em 1887 com José Estevão de Oliveira, filho de João Francisco Pereira e de Escolástica Maria das Dores (CA-12:20).

7 – Marinha, ou Maria, ou ainda Maria Gertrudes de Oliveira, batizada no Amparo em 1836, casada com Antônio Pinheiro de Oliveira, moradores em Jaú em 1868; em 1865 esse casal havia vendido a Antônio Manuel Rodrigues um sítio no Bairro dos Limas (1ºof.12:112v); foram pais de:

7.1 – João, falecido em 1853 (ADF, 12)

8 – João, mentecapto;

9 – Gertrudes, “desmemoriada”; deve ser a mesma que possuía imóvel em Amparo em 1875 (RIA-IP, 8:35)

10 – Felicidade Maria de Oliveira, casada em 1852 no Amparo com José Francisco Pereira, filho de Estevão Franco Penteado e de Ana Gertrudes de Oliveira. Em 24/10/1864 o casal vendeu a José Joaquim de Oliveira, terras havidas por herança de sua sogra e mãe Gertrudes Maria de Oliveira (1ºof.12:63v)

10.1 – Ana Maria de Oliveira, filha de José Francisco Pereira e de Felicidade Maria de Oliveira, casou no Amparo em 1885 com José Pinto Machado, filho de Manuel Pinto Machado e de Miquelina Maria de Jesus, sendo testemunhas Isidro Lavrador Ribeiro e Manuel Franco de Godoy (CA-11:10v/11)

11 – Maria de Oliveira de Vasconcelos, filha de Francisco Antônio de Oliveira e de Francisca Maria de Oliveira, casou em 1871 com José Francisco Teixeira, viúvo de Maria Gertrudes de Oliveira, sepultada no Amparo. (CA-6:25)

 

TRONCO  II

 

II –      Dionísio Pereira de Oliveira, de Atibaia, filho de Manoela Maria, casado no Amparo em 1830 com Joana Maria de Moraes, natural de Bragança, filha de Manuel Vaz Pinto (e certamente de sua primeira mulher Florinda Maria de Moraes). Herdou dos sogros uma vasta área entre o rio Camanducaia e a estrada de Serra Negra, atual rua Humberto Bereta. Enviuvando, Dionísio se casou pela segunda vez em 1840 com Delfina Maria do Nascimento, natural de Jundiaí, filha de Antônio José Alves Ferreira e de Maria Alves de Afonseca. Em 18/12/1860 Delfina vendeu a Manuel Benito de Moraes uma casa “detrás da Igreja do Rosário, que seu finado marido Dionísio Pereira de Oliveira já havia vendido ao mesmo comprador e recebido o preço” (1°of, 7:68). Dionísio teve da primeira mulher:

1 – José, batizado no Amparo em 1832;

Da segunda mulher Delfina teve:

2 – Maria das Dores, batizada no Amparo em 1835, casou em 1860 com Francisco José do Monte, viúvo de Ana Maria de Jesus.

3- Ana, batizada em 1850, sendo padrinhos José de Oliveira Franco e Esméria Franco de Oliveira. (BA-5:35)

4 – Marcolino, batizado em 1852, sendo padrinhos Bento do Amaral Gurgel e Ana Luzia Penteado (BA-5:86v).

5 – Maria, outra, batizada em 1844, sendo padrinhos José Dias de Freitas e Maria Alves, ambos casados (BA-4:46)

6 – Laudelino, batizado em 1854, sendo padrinhos Joaquim Camilo de Oliveira e Maria Francisca (BA-6:3v)

 

TRONCO  III

 

III –     Martiniano Pereira de Oliveira, casado com Maria Rosa Francisca  (também chamada de Maria Rosa Gomes), já morava em Amparo em 1829, quando o casal foi padrinho de um batismo. Martiniano faleceu em 1835. Ele e sua mulher tiveram:

1 – Maria Rosa, nascida em Bragança, casada no Amparo em 1844 com João Franco de Menezes, viúvo de Maria Franco. Maria Rosa teve de João Franco de Menezes os filhos:

1.1 – Felisbina Franco Rosa (ou Franco de Menezes), casada em 1864 com José Jacinto de Ávila, de Bragança, filho de Manuel Jacinto de Ávila e de Vitoriana Maria de Jesus.

1.2 – Amélia Franco de Menezes, filha de João Franco de Menezes e de Maria Rosa, casou no Amparo em 1872 com Antônio de Godoy Moreira, viúvo de Gertrudes Maria de Oliveira, filho de Lauriano de Godoy Bueno e deFrancisca Maria da Conceição. (CA-6:54/54v)

1.3 – Eulália Franco, filha de João Franco de Menezes e de Maria Rosa, casou no Amparo em 1876 com Manuel Franco de Godoy, filho de Joaquim Franco de Godoy e de Justina Maria de Oliveira (CA-7:18v)

2 – José Martiniano Pereira, casado em 1850 com Maria Francisca (ou Maria Franco), filha de Antônio José Pinto e Rita de Godoy Moreira, ambos os nubentes naturais de Bragança (CA-2:32). Foram pais de:

2.1 – Raimundo, batizado em 1853, sendo padrinhos Raimundo José Barbosa e Rita Maria da Silveira (BA-5:132v)

3 – Antônio Maximiano Pereira, que casou em 1855 com Gertrudes Maria de Jesus, filha de Manuel Joaquim Pereira e Angélica Maria do Carmo.

 

TRONCO IV

 

IV –      Bibiano Pereira de Oliveira, casado com Ricarda Bueno de Oliveira, já morava em Amparo em 1837 quando ambos foram padrinhos de um batizado.  (BA-2:79). Bibiano e Ricarda foram pais de:

1 – José Pereira da Silva, natural de Atibaia, que casou no Amparo em 1858 com Maria Gertrudes de Jesus, de Serra Negra, filha de Marcelino Rodrigues de Moraes e de Maria de Santa Ana (CA-3:81)

2 – João Bueno de Oliveira, natural de Atibaia, filho de Bebiano Pereira de Oliveira e de Ricarda Bueno de Oliveira, casou no Amparo em 1848 com Matildes da Silveira Franco, filha de Jacinto da Silveira Franco e de Cândida Eliza Moreira      (CA-2:89v).  João Bueno e Matilde foram pais de:

2.1 – Francisca, batizada em 1850 sendo padrinhos o Capitão Salvador de Godoy Moreira e Cândida Elisa Moreira.

 

TRONCO V

Francisco Pereira de Oliveira, já falecido em 1840, foi casado com Gertrudes de Siqueira Lima (ou Gertrudes Lima de Siqueira), natural de Atibaia, filha de Antônio Afonso e Ana de Lima. Francisco Pereira de Oliveira faleceu em Amparo em 1829, aos 70 anos de idade (OA-1:6v) Era confrontante do Capitão Roque de Sousa de Moraes numa gleba que este possuía no lugar denominado “Rio de Camanducaia” em 1818. Consta do rol de moradores de Amparo em 1829 (AAC/rol-1829). Gertrudes testou em 1840, no Bairro Camanducaia (1ºof., 1:14), declarando os filhos:

1 – Antônio Pereira de Oliveira; é o descrito no Tronco I;

2 – Francisco Antônio de Oliveira, já falecido em 1841, era casado com Gertrudes Maria de Oliveira; tiveram:

2.1 – Gertrudes, batizada em 1829;

2.2 – Joaquina Maria de Jesus, casada no Amparo em 1836 com José Fernandes de Moraes, filho de José Pinheiro de Moraes e Joaquina Maria de Oliveira;

2.3 – Clara Maria de Oliveira, natural de Bragança, casada no Amparo em 1841 com Pedro Alves da Cunha, filho de Joaquim Alves da Cunha. Em 1856 Pedro declarou ao Registro Paroquial de Terras ser dono de  um  sítio de 25 alqueires no bairro dos Pereiras, havido por herança de seu sogro. Foram pais de:

2.3.1 – José Francisco Alves, casado em 1863 com Gertrudes Maria de Moraes, filha de Francisco Antônio Rodrigues e Maria Joaquina;

2.4 – Justina Maria de Oliveira, casada em 1841 no Amparo, com Joaquim Franco de Godoy, filho de José Caetano de Godoy e Maria Domingues; este casal tinha terras no bairro dos Pereiras, herdadas de Francisco Antônio de Oliveira e da         avó de Justina, de nome Gertrudes de Siqueira Lima (RPT, 96/97 – esta Gertrudes foi casada com Francisco Pereira de Oliveira); foram pais de:

2.4.1 – Maria Franco de Godoy, que casou no Amparo em 1858 com seu parente José Joaquim de Oliveira, filho de Antônio Pereira de Oliveira e de Gertrudes Maria de Jesus. (CA-3:81v)

2.5 – Escolástica, batizada em 1831;

2.6 – Maria Cardoso, batizada em 1833, casou em 1857 com Rufino Antônio Alves, filho de Umbelina, escrava do Alferes Antônio Joaquim de Oliveira Prestes.

3 – Ana Maria de Oliveira;

4 – Úrsula Maria de Oliveira, casada com Felipe Pinheiro Cardoso, morador em Bragança em 1820, casal que teve numerosa prole batizada entre 1800 e 1807. A família Pinheiro Cardoso era originária de Nazaré, mas emigrou para Bragança e alguns de seus membros eram moradores do Amparo no século XIX (SL, 1:95). Tiveram os filhos:

4.1 – Maria, batizada em 1800;

4.2 – Ana, batizada em 1801;

4.3 – José, batizado em 1802;

4.4 – Maria, outra, batizada em 1804;

4.5 – Francisco, batizado em 1805;;

4.5 – José, outro, batizado em 1807.

5 – Joaquina Maria de Oliveira.

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