PIRES

 

TRONCO  I

 

I –  O Alferes Joaquim José Pires, casado com Senhorinha Maria de Oliveira (Sl,8:83), residia num sítio nos limites entre Amparo e Serra Negra em 1829 e foi autorizado a continuar sendo freguês da capela de Serra Negra. Joaquim José Pires foi figura importante em Mogi Mirim, onde participou ativamente da vida política, tendo sido Procurador da Câmara Municipal daquela vila em 1821 e 1822. Duas de suas filhas se casaram com filhos  do Sargento João Leme da Silva, figura de destaque em Serra Negra. O Alferes, falecido em 1835, e Senhorinha foram pais de:

1 – Helena Flávia de Oliveira, natural de Mogi Mirim, casada no Amparo em 1836 com José Xavier de Oliveira, filho de João Xavier de Ferreira e de Teresa de Oliveira Cardoso;

2 – Luísa Honória de de Sousa, batizada em 1835, casada no Amparo em 1857 com Luís Antônio Leme, filho de Manuel Alves de Oliveira Leme (e por este, neto do Sargento João Leme da Silva e de Escolástica Maria de Oliveira) e de Gertrudes       Maria de Oliveira;

3 – Rosa Maria da Anunciação, batizada em 1833, casada no Amparo em 1850 com Antônio de Godoy Bueno, filho de Rafael de Godoy Bueno e Eufrásia Franco de Oliveira;

4 – Manuel, batizado no Amparo em 1834. Deve ser o José Manuel Cardoso, que, junto com sua mãe Senhorinha Maria de Oliveira, foi padrinho de batizado de Maria, filha de Joaquim Antônio Cardoso e Ana de Moraes, em 24/2/1842 (BA-4:10).

5 – Maria Madalena de Jesus (ou de Sousa, como também era conhecida), casada em 1825 em Mogi Mirim com Inácio Ferreira Cardoso (ou Pinheiro Cardoso, como aparece em outros textos), filho de João Pinheiro Cardoso e Manoela Antunes da Silva (CM-1:71v). Maria Madalena de Sousa testou em Amparo, em 16/6/1856, declarando-se casada com Inácio Pinheiro Cardoso, sem filhos. Sua mãe Senhorinha ainda vivia nessa ocasião (1ºof.5:65v). Havia feito um testamento anterior em 16/8/1851.

6 – Gertrudes Maria de Oliveira, moradora no Cercado, casada em 1829 com Manuel Alves de Oliveira Leme, filho de João Leme da Silva e de Escolástica Maria de Oliveira (CSN-1:5),os quais tiveram:

6.1 – Luís Antônio Leme, batizado em 1835 (BA-2:47v), casado em 1857 no Amparo com Luísa Honória de Sousa, filha de Joaquim José Pires e de Senhorinha Maria de Oliveira;

6.2 – Ana Gertrudes Oliveira, batizada no Amparo em 1838 (BA-3:37) casada com seu primo irmão João Batista Leme; Ana Gertrudes de Oliveira faleceu em 1876 e foi inventariada pelo cartório do 1.0 ofício de Amparo, deixando o viúvo João Batista Leme e três filhos:

6.3.1 – Maria, de 13 anos, que em 1887 era casada com Salvador Bacarelli,

6.3.2 – Ana, de 11 anos,

6.3.3 – Benedito de 3 meses. (AJA, cx. 3, 10 of.)

6.3 – Albina Honória de Oliveira, casada em 1859 no Amparo com Pedro Xavier Ferreira, natural de Socorro, filho de José Xavier Ferreira e (Lina?) de Oliveira Cardoso;

6.4 – Joana, batizada em 1842, sendo padrinhos Francisco Bueno do Amaral e sua mulher Manuela Alves de Oliveira (BA-4:17)

6.5 – Maria, batizada em 1849. (BA-5:2v) Deve ser a Maria Benta de Oliveira, casada em 1855 com Antônio Pereira de Godoy, natural de Serra Negra, filho de Manuel Pereira de Godoy e de Gabriela Franco de Oliveira (CA-3)

6.6 – Escolástica, batizada em 1844, sendo padrinhos Pedro Lourenço Leme e sua mulher Emerenciana Maria de Oliveira (BA-4:47)

6.7 – João, batizado em 1851 (BA-5:69v)

7 – Gertrudes Maria Franco, filha do alferes José Joaquim Rodrigues e Ana Franco Cardoso  foi a primeira esposa de Pedro de Lima Bueno, filho de Francisco de Lima Bueno e de Maria de Oliveira Guedes. Gertrudes e Pedro casaram em 1804 em Atibaia. (a segunda vez Pedro casou no Amparo em 1831 com Maria de Jesus, filha do Tenente Manuel Antônio Bueno e de Gertrudes Maria de Jesus). Gertrudes faleceu em 1830 aos 38 anos.

Gertrudes e Pedro tiveram:

7.1 – Ana Gertrudes Franco, casada com Joaquim Bueno da Mota;

7.2 – Pedro Antônio Franco, casado com sua prima Maria das Dores, filha de João Francisco de Sales e Cristina Maria da Conceição

7.3 – Francisco Rodrigues Bueno, casado com Gertrudes Maria de Oliveira (CA-1:2)

7.4 – Joaquim Rodrigues Bueno, proprietário de terras no bairro dos Limas em 1856 (RPT,43/44). É provável que seja este o casado com Gertrudes Maria de Jesus, donos de uma casa na Rua da Princesa Imperial vendida a Modesto Antônio de Oliveira Bueno (1ºof.31:71v), e nesse caso, seriam pais de:

7.4.1 – Leopoldina Maria da Conceição, casada em 1857 com Henrique de Godoy Bueno, filho de Jacinto de Godoy Bueno e de Maria Joaquina da Conceição

7.5 – Victoriano de Lima, proprietário de terras em 1856 (RPT,43)

 

OBS: – Há um homônimo extremamente difícil de distinguir, o Tenente Joaquim José Pires, cuja viúva, Catarina Bueno de Oliveira, faleceu em Amparo em 1832 (OA-2:2) O Alferes Joaquim José Pires, entretanto, ainda era vivo nesse ano, pois teve em 1835 a filha Luísa Honória. São pessoas distintas, portanto.

 

TRONCO  II

 

II –      Salvador Pires, casado com Gertrudes Maria, foram pais de:

1 – Marcelino, batizado em 1831;

2 – Ana, batizada em 1833;

3 – José, batizado em 1836.

4 – Verônica, batizada em 1840, sendo padrinhos Antônio Pereira Leitão e sua mulher Luciana Domingues (ou Pires), fregueses de Pirassununga.

 

TRONCO  III

 

III –     Marcelo Pires (de Morais?) e de Antônia de Siqueira, que também era conhecida por Antônia Ferreira, casal de Atibaia, gerou:

1 – Miguel Pires de Siqueira, casado no Amparo em 1836 com Rosa Pires de Oliveira, filha de João da Silva de Siqueira e de Teresa Pires de Oliveira. Tiveram a filha:

1.1 – Ana, batizada com 2 meses em 1840;

1.2 – Maria, batizada no Amparo em 1843, sendo padrinhos Jorge Barbosa e sua mulher Senhorinha Maria de Jesus (BA-4:26)

2 – Balduíno Pires, natural de Atibaia, casado no Amparo em 1850 com Maria Antônia da Silva, natural de Bragança, filha de Salvador de Sousa Batista e Francisca Maria da Silva;

3 – Bento Pires de Oliveira, natural de Atibaia, foi casado no Amparo em 1840 com Joaquina Martins, filha de Francisco Pires de Camargo e de Manuela Nunes. (CA-2:46). Bento casou em segundas núpcias em 1842 com Gertrudes Maria        Gonçalves (também Gertrudes Maria de Jesus), filha de pai incógnito e de Ana Pires (CA-2:60). Bento e Gertrudes tiveram:

3.1 – Maria Gertrudes, provavelmente é a que foi batizada em 1844 (BA-4:43), que casou no Amparo em 1872 com  José Francisco do Amaral, viúvo de Maria Joaquina de Ramos. (CA-6:51v/52)

 

TRONCO  IV

 

IV – Modesto Antônio Pires, casado com Genoveva Maria, casal oriundo de Bragança, gerou:

1 – João, batizado no Amparo em 1830;

2 – Cândida, batizada no Amparo em 1838;

3 – José Antônio de Moraes, natural de Bragança, que casou no Amparo em 1849 com Bárbara Maria de Oliveira, natural de Campinas, filha de João Francisco de Araujo e de Maria Teresa;

4 –  Gertrudes Maria de Jesus, que casou em 1851 no Amparo com Albino José de Oliveira, filho de João Francisco de Oliveira e de Maria Teresa; foram pais de:

4.1 – João Albino de Oliveira, batizado em 1852, que casou no Amparo em 1878 com Eduarda Maria de Jesus, viúva de Malaquias Antônio Matozinho (BA-5:110 – CA-7:47v). Eduarda Maria da Conceição, como também era conhecida, era natural de Socorro, filha de Manuel Francisco Cardoso e de Maria Antônia de Lima (CA-5:131/131v).

5 –  Joaquina Maria de Jesus, que casou no  Amparo em 1851 com João de Oliveira Leme, filho de João Francisco de Araujo e de Maria Teresa. Com geração em OLIVEIRA LEME.

6 – Joana Maria Pinto, batizada em 1842, casada no Amparo em 1863 com Joaquim de Oliveira Leme, filho de João Francisco de Araújo e Genoveva Maria.

7 – Generosa, batizada em 1851, sendo padrinhos Antônio Gonçalves Rocha e Maria Pires de Moraes. (BA-5:60)

8 – Generoso, falecido em 1854 (ADF, 14v)

 

TRONCO V

V – Joaquim José Pires, um dos vários com esse nome, foi casado com Josefa Maria da Conceição, de quem teve:

1 – Maria Francisca dos Santos, filha de Joaquim José Pires e Josefa Maria da Conceição, casada em 1851 com João Antônio Euzébio, filho de Joaquim Antônio Domingues e Eufrosina Maria da Conceição (CA-2:42).

2 – Antônio, menor, filho de Joaquim José Pires e de Josefa Maria, faleceu em 1853 (ADF, 10v)

 

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