RODRIGUES DE MENEZES

 

TRONCO  GERAL

 

I – Até agora se considerava que o grupo familiar ligado ao Barão de Campinas, Joaquim Pinto de Araújo Cintra, era o mais antigo representante do apelido “Cintra” no Amparo, pois já há notícia de sua presença em 1842, quando, participantes da Revolução Liberal, tiveram um confronto com as forças legalistas no bairro do Pantaleão. Entretanto, um nome isolado, o de Manuel Rodrigues Cintra, vinha aparecendo nos documentos mais antigos de Amparo, quer como proprietário de uma chácara que se estendia, pela atual rua 13 de Maio, da Galeria Kassouf até a Praça Meireles Reis, quer nos assentos de batizados. Mas, no entendimento dos que tomaram conhecimento dessa informação, Manuel Rodrigues Cintra pertenceria a uma outra família portuguesa, que não a tradicional, originada dos irmãos Francisco Lourenço Cintra e José Félix Cintra. Seria talvez apenas um imigrante vindo da cidade de Cintra, em Portugal, e que adotara, como era comum, o nome de sua cidade como sobrenome.

Prosseguindo na pesquisa, foi possível descobrir em Silva Leme, Genealogia, 2:541 e 8:310 e 338, que Helena Leite de Moraes era filha de Andreza de Araújo e de José Félix Cintra, enquanto José Rodrigues de Menezes era filho de Lourenço Rodrigues de Camargo e de Ana Maria de Moraes, neto paterno de João Rodrigues da Cunha e de Josefa Pedroso, e neto materno de Cristóvão da Cunha de Moraes e de Joana do Prado (Silva Leme, Tit. Rodrigues Lopes). José Rodrigues de Menezes foi vereador em Bragança em 1808, antes de se transferir para o Amparo. José Rodrigues de  Menezes em 24/3/1818 havia comprado de Manuel Machado de Lima um sítio no bairro Camanducaia (JAJ, 27). José Rodrigues de Menezes  faleceu em 14/5/1841 e foi sepultado dentro da Matriz (ADF, 2v.)

Descobrimos mais que Manuel fora batizado em Atibaia em 1805. Assim, Manuel Rodrigues Cintra é o pioneiro da família Cintra em terras amparenses. De seu casamento com Maria Rosa da Conceição, Manuel Rodrigues Cintra teve, q. d. :

1 – Joaquina Francelina de Conceição, amparense, casada  em 1841 com José Gomes Barbosa, de Mogi Mirim, filho de Manuel Gomes de Oliveira e Generosa Alves de Andrade.

2 – Ivo, filho de José Rodrigues de Menezes, faleceu em 1828 (JAJ, 31)

 

 

 

TRONCO  I

 

II –      José Rodrigues de Menezes e Helena Leite de Moraes tiveram entre outros, a filha Catarina Custódia da Assunção, casada em Bragança em 1812 com José de Oliveira Preto, filho de Joaquim de Oliveira Preto e de Ana de Lima. Catarina aparece repetidas vezes como madrinha em batizados no Amparo, sendo dada como moradora local. Existe uma homônima, casada com José Félix de Oliveira, que pode ser um segundo casamento da mesma, mas do que ainda não não conseguimos elementos para apurar.

 

TRONCO  II

 

III –     Um outro José Rodrigues de Menezes, possivelmente irmão dos troncos anteriores (e se assim for, será o José, batizado em 1795 em Atibaia – SL, 2:541), casado com Antônia Maria de Sousa, também aparece como padrinho de batizados no Amparo na década de 1830. Tanto este quanto a anterior descenderiam de José Félix Cintra e de Andreza de Araújo e seriam legítimos representantes da família Cintra em Amparo. José Rodrigues de Menezes, casado com Antônia Maria de Sousa, foram padrinhos em  batizado no Amparo em 1830 (BA-1:19v) idem, 1832 (BA-2:2). Ao que parece é filho deste:

1 –  Ivo, filho de José Rodrigues de Menezes, que faleceu em 1828 (JAJ, 31)

 

TRONCO III

 

IV-        Maria Cláudia da Assunção, natural de Atibaia, filha de José Rodrigues de Menezes e de Helena Leite de Moraes, casou em 1821 em Mogi Mirim, com Felisberto Ferreira da Fonseca, natural de Mogi Mirim, filho de Vicente Pereira de Siqueira e Manoela Maria do Prado (CM-1:15v.)

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